Os drones (veículos aéreos não tripulados) viraram febre em todo o mundo, primeiramente projetados para uso militar, caiu no gosto dos civis. O uso é variado, desde entregar pizzas até filmar eventos de ângulos que apenas uma “câmera com asas” conseguiria.
No Brasil, ainda não existe regulamentação, mas isso não impede que o número de adeptos ao hobby cresça cada vez mais. Várias são as barreiras para criar a lei. Especialmente a privacidade, com aparelhos cada vez menores e com câmeras em alta resolução. Imaginar que miniaviões podem filmar cada passo, sem serem vistos nem ouvidos, gera desconfiança sobre os limites dos equipamentos em questões de direito de imagem e invasão de privacidade. Outro problema é a segurança, já que os drones são capazes de voar até 200 metros, podendo causar acidentes aéreos.
Já não bastasse os problemas com segurança e privacidade, hackers estão criando malwares para sequestrar drones, o programa maligno desliga o sistema automático de pilotagem e assume o comando da aeronave. O malware passa a receber dados dos sensores do drone e a controlar seus motores. Podemos imaginar consequências graves disso. Um hacker mal intencionado poderia roubar o drone depois de assumir o comando dele. Poderia, então, usá-lo para espionar ou atacar alguém.
Segurança, Informação e sociedade 